A Movitel, a terceira operadora de telefonia móvel em Moçambique, anunciou o início oficial, a escala nacional, das suas operações em regime experimental.
A empresa, que, pela licença atribuída há cerca de um ano, pagou 29 milhões de dólares americanos ao Estado moçambicano, junta-se, por conseguinte, à Moçambique Celular e a Vodacom, duas operadoras, que, juntas, interligam mais de sete milhões de utentes dos serviços em todo o país.
Segundo um comunicado de Imprensa, distribuído, Segunda-feira, a Movitel dispõe, a nível nacional, de uma infraestrutura composta por mil estações de base de tecnologia de segunda e terceira gerações (G2 e G3) e 5500 quilómetros de fibra óptica.
A mesma fonte, citada pelo Jornal ‘Notícias’, refere que a rede da Movitel cobre actualmente a totalidade das províncias e cidades de Moçambique.
”A Movitel continuará a investir na sua rede com vista a aumentar a cobertura e, com recurso à tecnologia de ponta, prestar serviços de melhor qualidade e a preços acessíveis a todos os moçambicanos”, refere o documento que não avança, no entanto, o tempo de duração do período experimental.
Em cinco anos, a empresa propõe-se a investir mais de 400 milhões de dólares americanos em projectos de expansão e modernização da rede, com vista a garantir uma cobertura de cerca de 85 por cento da população moçambicana.
A MOVITEL, SA, é um consórcio constituído pelas empresas vietnamita VIETEL (70 porcento) e a moçambicana SPI (30 porcento) que, em 2010, foi vencedora do concurso internacional lançado pelo Governo para o licenciamento da terceira operadora de telefonia móvel em Moçambique, deixando para trás empresas como a Portugal Telecom, a TMM e a Uni-Telecomunicações.