Luca di Montezemolo, presidente da Fota (Federação de Escuderias de Fórmula 1) anunciou em Gênova a adoção de medidas para reduzir os custos da equipe à metade entre 2008 e 2010.
Os custos dos motores, divididos por dois entre 2008 e 2009, diminuírão 37,5% entre 2009 e 2010, enquanto os gastos com chassis devem cair 30% entre 2009 e 2010, segundo Montezemolo.
A redução do número de sessões de treinos, que permitiu uma economia de 50% entre 2008 e 2009, continuará, para permitir mais 30% de redução dos custos. Os esforços em aerodinâmica deve reduzir os orçamentos à metade entre 2009 e 2010.
O Kers (“Kynetic energy recovery system”, ou sistema de recuperação de energia cinética), que permite transformar a energia acumulada nas travagens em potência adicional, cujo desenvolvimento foi muito caro, deve ser padronizado, com um preço de entre um a dois milhões de euros por equipe. “Nosso objetivo é reduzir os orçamentos em 50% em apenas dois anos”, afirmou Luca di Montezemolo, que comanda a Ferrari. “Começamos a discutir as reduções de custos em 2008. Nos antecipamos à crise econômica. Se não tivéssemos tomado estas medidas, teria sido difícil para algumas escuderias”, completou o presidente da Fota.
Paralelamente às medidas de corte de gastos, a Fota propôs uma mudança no sistema de pontuação, com 12 pontos para o vencedor de uma prova contra os 10 atuais. Também aconselhou um maior número de informações técnicas aos telespectadores durante a corrida.