O fornecimento do gás de cozinha às cidades do Maputo e Matola tende a normalizar-se, com alguns postos de revenda a receberem as primeiras quantidades de botijas para a venda ao público, depois de um período de escassez superior a dois meses.
A normalização da distribuição resulta do reinício das importações feitas a partir de fontes alternativas, uma vez que a refinaria da Engen, na África do Sul, não retomou a produção, inicialmente prevista para o dia 30 de Novembro último, tal como indica um comunicado da Importadora Moçambicana de Petróleos (IMOPETRO), citado, Quarta-feira, pelo matutino “Noticias”.
Esta instituição garante que, tal como já está a acontecer, estão asseguradas importações que também vão satisfazer as necessidades para a quadra festiva que se aproxima sem, no entanto, se alterar o preço que se praticava antes que é de 610,00 meticais (aproximadamente 23 dólares norte-americanos) a botija de onze quilogramas de gás.
Com efeito, Terça-feira ultima alguns revendedores e postos de abastecimento começaram a comercializar normalmente este combustível, mas quase todos eles eram caracterizados por enchentes e ruptura de stocks.
Por outro lado, algumas famílias procuravam, a todo o custo, comprar o maior número possível de botijas, enquanto que alguns revendedores informais comercializavam o gás a preços bastante altos que chegavam a atingir 3 (três) mil meticais (cerca de 111 dólares americanos) a botija de 11 quilogramas.
Este é um exemplo constatado, na tarde da Terça-feira última, numa das esquinas entre as avenidas Josina Machel e Karl Marx, onde funciona um pequeno mercado informal de venda de acessórios domésticos afins, tais como botijas, redutores, entre outros.