Três indivíduos desconhecidos raptaram na manhã de Quinta-feira última, em Maputo, o proprietário da Sociedade moçambicana de Ferragens (Somofer), uma empresa de comercialização de material de construção.
O empresário em causa terá sido interceptado pelos supostos raptores, na altura munidos de armas de fogo, quando se encontrava a fazer exercícios físicos no recinto do Circuito António Repinga, na baixa da capital moçambicana, Maputo. O Porta-voz do Comando da Polícia moçambicana (PRM), a nível da cidade de Maputo, Orlando Mudumane, confirmou a ocorrência, mas disse não haver detalhes sobre ‘os criminosos’.
O jornal “O País” escreveu que depois do rapto, os criminosos terão ligado para a família da vítima exigindo o pagamento do resgate num montante não revelado. “Durante a tarde de Quinta-feira, a família estava a negociar o pagamento do resgate solicitado e tudo tentou para não envolver a Polícia no caso, uma das condições impostas pelos sequestradores”, escreve a publicação.
O rapto de pessoas é um tipo de crime raro em Moçambique, mas as vezes ocorre em circunstâncias estranhas, envolvendo empresários ou seus parentes. Um dos casos mais recentes ocorreu em 2009, na província nortenha de Nampula, onde um grupo de bandidos, incluindo o já falecido Samito, sequestraram um menor e roubaram uma viatura pertencente aos parentes da criança raptada. Não se soube ao certo quanto dinheiro os bandidos cobraram em troca do resgate, mas os parentes da criança pagaram um montante na altura equivalente a mais de 27 mil dólares americanos.