Munícipes da cidade de Nacala-Porto, dizem-se agastados com o Fundo de Investimento e Património do Abastecimento de Água, FIPAG, devido a restrição que se regista no fornecimento de água potável em determinados bairros
Segundo apurou a reportagem do O Nacalense, este fenómeno regista-se com maior frequência durante as manhãs, período em que as pessoas se preparam para as suas jornadas laborais.
Com esta crise de restrições no abastecimento de água, a especulação de preços por parte de quem detêm água em reservatórios, tem sido maior.
Veja-se que um “ bidom ” de 25 litros, chega a custar aos bolsos do cidadão pacato ao valor de Três meticais ( 3 ,00Mt ) , contra o habitual 1 metical ( 1 ,00Mt ) .
Não obstante ao incumprimento dos deveres contratuais, as facturas feitas aos clientes trazem consigo valores considerados exorbitantes.
Edilidade reconhece a gravidade
Convidado a tecer algumas considerações sobre a inquietação dos munícipes, o edil de Nacala – Porto, Chale Ossufo, disse que a situação é preocupante, quer para o seu executivo, quer para os residentes dos bairros seriamente afectados.
Assegurou, contudo, que este cenário será ultrapassado em breve, com a conclusão das obras de reabilitação e expansão da barragem de Nacala-Porto, o principal sistema que abastece a cidade.
Para Chale, as construções que estão a acontecer em Nacala-Porto, estão na origem da crise de água naquela região de desenvolvimento acelerado.
Actualmente, os reservatórios do município têm a capacidade de armazenar 7.000 m3 diários, quantidade que vai subir até aos 25.000 m3 no final das obras da barragem.