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Administrador da Manhiça acusado de desvio de gado

O administrador da Manhiça, Artur Chindandale, e a chefe do Posto Administrativo de Calanga, localizado no mesmo distrito, são acusados de desvio de gabo destinado ao fomento pecuário naquele ponto da província de Maputo, Sul de Moçambique.

O caso foi denunciado por populares durante um comício popular orientado, Sexta-feira última, em Calanga, pela Governadora da província de Maputo, Maria Jonas, em Calanga, no quadro da sua visita de trabalho ao distrito da Manhiça.

Segundo noticiou a Rádio Moçambique (RM), durante o comício, um cidadão disse que esses gestores públicos estiveram envolvidos no desvio de 12 cabeças de gado, de um total 42 que haviam sido alocadas para o distrito da Manhiça.

O denunciante disse que este caso já foi denunciado em reunião pública pelo director distrital dos Serviços de Actividades Económicas. Entretanto, interpelado pela RM, Artur Chindandale disse estar de “consciência tranquila”, pois não possui nenhuma cabeça de gado no distrito de Manhiça.

“Não tenho nenhuma cabeça de gado no distrito de Manhiça. Não tenho interesse de ter, agora, gado de fomento pecuário. Se eu quiser gado hei-de comprar porque sou um funcionário com direito a salário”, disse o administrador distrital.

Na entrevista, Chindandale disse ainda que o denunciante do caso queria, por duas vezes, se beneficiar, indevidamente, de gado de fomento pecuário. Ele disse ainda esta acusação já foi desmentida, inclusive por um líder comunitário local.

Segundo o administrador, todas as 42 cabeças de gado que chegaram ao distrito no âmbito desse programa foram entregues a legítimos beneficiários.

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