A Cervejas de Moçambique SA (CDM) acaba de anunciar uma receita de 6,7 biliões de meticais, representando um acréscimo de 26,6 porcento comparativamente ao exercício de 2010.
Aprovado no decurso da última Assembleia Geral, realizada no Maputo, o Relatório e Contas da cervejeira nacional indica ainda um lucro operacional de 1,6 bilião de meticais, um acréscimo de 23,4 porcento.
A Presidente do Conselho de Administração da CDM, Isidora Faztudo, disse, a-propósito, tratar-se de um exercício “bastante bom, pois, apesar da crise mundial, conseguimos fazer uma boa gestão”.
“Em face daquilo que foi o volume de investimentos realizados, o Conselho de Administração decidiu manter o nível de distribuição de lucros pelos accionistas”, referiu, realçando existirem boas perspectivas relativamente ao início da produção da cerveja da mandioca, cuja legislação deverá ser aprovada pela Assembleia da República ainda este ano.
Disse ainda que a CDM tem vindo a incrementar a sua actividade social, gerando emprego, através da promoção da produção de cevada/ barley, na província de Manica, Centro de Moçambique, e agora da mandioca, na província nortenha de Nampula.
Por seu turno, Hélder dos Santos, director financeiro da empresa, considerou que o período financeiro findo a 31 de Março de 2011 “foi um ano operacional muito forte para a CDM, reflectido no lucro operacional de 1,6 bilião de meticais, representando um aumento de 23,4 porcento, relativamente ao exercício anterior”.
“O lucro operacional é o indicador de eficiência operacional e está bem acima do PIB em cerca de 10 porcento”, finalizou Hélder dos Santos.
Refira-se que a CDM foi premiada pela Autoridade Tributária de Moçambique como o melhor contribuinte fiscal nacional, contribuindo para os cofres do Estado com cerca de 3,1 biliões de meticais e, mais recentemente, foi galardoada pelo IGEPEInstituto de Gestão de Participacões do Estado como uma das três maiores empresas participadas que mais dividendos para receitas de capital gerou para o Estado em 2010.