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De capulana à cintura – Os Turcos às Portas de Viena… Outra vez!

De capulana à cintura - Os Turcos às Portas de Viena... Outra vez!

 

Esticada no sofá, preparava-me para uma calma noite de leitura, quando a televisão berrou, desesperada por atenção: “Quarta à noite: Alemanha/Turquia, o jogo que garantirá lugar na grande final de Viena”.

O alerta laranja soou na minha cabeça e forçou-me a ouvir mais: “Os imbatíveis alemães defrontam os turcos que nunca se cansam de lutar!”.

– Diabos me levem se não são os turcos, outra vez, às portas de Viena!!??!!?!, pensei.

E, antes de começar a ler histórias, pus-me a pensar na História…:

Poderá uma conquista ser o resultado de várias aproximações ao alvo??? …

Cruzadas ao longo de séculos, um cerco montado, negociações para aderir a organizações internacionais, um ou outro campeonato europeu e voilá… um dia: o dia D!

Foi então que imaginei o meu dia D.

E se for apenas um dia simples, igual a tantos outros… um dia que chega simplesmente depois de muitos outros dias-quase-D´s?

– Naaaa…não pode ser!!! Se for assim, bem pode chegar que não o reconheço!

E insisti: O dia D é em tudo diferente dos outros, sem passado nem futuro… é o dia em que se acerta no alvo à primeira!

Mas, o raio dos turcos que não se cansavam de lutar continuavam a fazer-me duvidar: Será que o caminho mais curto entre dois pontos pode não ser uma recta???

… Bastará não desistir para chegar às Portas de Viena???

Só o facto dos caminhos não serem lineares e não deixarem perceber onde está a meta, impacienta!!!

E julgando ter arrumado o assunto de vez, mal pus os olhos nos Olhos Azuis, Cabelos Pretos da senhora M. Duras, li: “As histórias também se vivem sem se saber”.

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