A cidade de Quelimane, província da Zambézia, ficou de boca aberta na tarde e princípio da noite da última sexta-feira, por sinal 1 de Julho, quando naquele salão nobre do Concelho Municipal de Quelimane, milhares de pessoas, viram o “nascimento” ou crescimento como queiram entender do Diário da Zambézia, já em formato impresso.
Cinco anos depois do DZ em formato electrónico, desde a última sexta-feira, os leitores do país inteiro e da província da Zambézia em particular, receberam nas mãos um jornal de dezasseis páginas, reflectindo a vida da província da Zambézia em diversos ângulos.
Foi uma cerimónia singela, mas que ficou na história de muitos que presenciaram e não só, daqueles que desde 24 de Setembro de 2005, abraçaram esta causa.
Com a presença do Governador da Zambézia, Francisco Itai Meque e todo seu colectivo, não faltaram desabafos e recados.
“Muitos não se vão sentir bem”
Manuel de Araújo, presente no acto, disse na ocasião que muitas vezes, o governo, a sociedade civil e outros por ai, poderão não entender os objectivos pelos quais o DZ foi criado.
Araújo explicou perante olhar atento de Itai Meque que, alguns vão se sentir acossados pelo DZ, e quando é assim, não nos olhem como inimigos, pretende-se sim, corrigir as anomalias.
Mesmo assim, a fonte reiterou que tudo será feito para que a província da Zambézia, figure no mapa e que as suas potencialidades sejam conhecidas ao nível mundial. Para isso, Araújo pediu colaboração e paciência.
“Foi difícil mas conseguimos”- António Zefanias
Por seu turno, António Zefanias, disse aos presentes que não foi fácil chegar a este patamar de trazer uma versão impressa para os leitores, dai que conforme explicou, foram noites perdidas, famílias tristes, mas tudo para o bem da província.
Na mesma ocasião, a fonte disse que este produto que sai(u) a rua é mais um sinal de que os jovens estão comprometidos com a província. Todavia, Zefanias, mais uma vez reiterou que o DZ vai continuar a seguir a sua linhagem.
Os recados do Governador
No acto do lançamento do DZ não teria outro sabor se o governador da Zambézia, Francisco Itai Meque, não proferisse palavras. E foi assim que aconteceu.
Itai disse que logo a primeira quando recebeu o convite, não resistiu e disse sim que iria assistir a cerimónia, porque conforme suas palavras, o seu governo vê a comunicação social como parceira no desenvolvimento da província.
Segundo aquele governante, os jornalistas devem ter na mente que a província é bem ou mal vista se as abordagens jornalísticas não forem boas, dai que Itai mandou recados no sentido de que o Diário da Zambézia seja um órgão comunicação social que informe, mas que informe bem a população da Zambézia.
Refira-se que esta segundafeira, cerimónia idêntica será realizada em Maputo onde várias personalidades farão parte.
