Cerca de 420 milhões de dólares norte-americanos deverão ser gastos, a partir de 2030, em acções de minimização dos efeitos negativos da subida da temperatura responsável por cheias e secas cíclicas que têm assolado Moçambique, segundo o Banco Mundial (BIRD).
Basicamente, o valor deverá ser aplicado em acções que garantam uma melhor gestão das bacias hidrográficas, trabalhos de pesquisa sobre melhores técnicas para aumento da produção agrícola em tempos de seca e cheias e manutenção de estradas e pontes para a contínua circulação de pessoas e bens perante aqueles dois tipos de desastres da natureza.
“É preciso que haja mais consciência sobre o assunto e criar uma estrutura de gestão sólida e urgente para permitir a utilização dos fundos de forma eficiente e eficaz”, realça o documento do Banco Mundial em poder do Correio da manhã.
No global, o estudo concluiu que o custo total da adaptação às mudanças climáticas nos países como Moçambique será de cerca de 100 biliões de dólares norte-americanos, a partir de 2030.