A província de Nampula comercializou até o presente momento cerca de 370 mil toneladas de diversos produtos agrícolas, com destaque para as oleaginosas, ultrapassando o volume de 176 mil toneladas, com relação ao conseguido durante igual período do ano passado, mercê do incremento da processo de venda de lojas e cantinas rurais, assim como a construção e edificação de armazéns, factores que contribuíram para melhor controlo das quantidades dos produtos transaccionados, por parte das autoridades.
Com efeito, das 1021 lojas e cantinas rurais que a província tinha posto em processo de alienação, foram vendidos 528 estabelecimentos, para além da entrega de 119 títulos de propriedade situação que permitiu que os produtores estivessem mais próximos dos intervenientes na comercialização dos seus produtos agrícolas. Durante o mesmo período, a província de Nampula assistiu a construção de 24 armazéns com uma capacidade total de 44.560 toneladas edificados nos distritos de Meconta, Monapo, Ribaué, Moma Mogovolas, Mecubúri e na cidade de Nampula.
Estes dados foram avanços por Páscoa de Azevedo, porta-voz do governo provincial que, entretanto reconhece que o volume de produtos comercializados está aquém da realidade, comparativamente aos índices de produção, junto das comunidades agrícolas, pois, segundo ela, no processo de comercialização existem ainda camponeses que não conseguem vender a sua colheita em consequência da intransitabilidade das vias de acesso.
O que o governo provincial recomenda é que os executivos locais devem fazer algumas intervenções em algumas vias que dão acesso as zonas produtivas com o fundo que é disponibilizado. Mas, existem casos em que, a intervenção a fazer ultrapassa a capacidade dos distritos e aí apelamos a ANE que nas vias onde seja possível intervir na manutenção dessas estradas se possa fazer, explicou Páscoa de Azevedo.
Naquele encontro, o executivo dirigido por Felismino Tocoli, apreciou o desenvolvimento do sector industrial da província no ano passado até ao presente momento com destaque para a zona económica especial de Nacala e na capital provincial, onde foram licenciadas 29 novas unidades, tendo sido criados 554 novos postos de trabalho efectivos que estão ligadas a produção de cimento, colchões, massas alimentícias entre outras.