Ainda simpática e pintada tradicionalmente de duas cores, a Kombi volta ao mundo automobilístico com ares e tecnologia modernos. A Volkswagen apresentou no Salão de Genebra, que decorreu na passada semana na Suíça, o protótipo Bulli (como era chama a Kombi na Alemanha).
O modelo é uma evolução do protótipo Microbus, apresentado em 2001, e traz uma nova visão da Volkswagen para o transporte de passageiros. A começar por se tratar de um veículo eléctrico.
A carrinha oferece seis lugares e mede 3,99 m de comprimento, 2,62 m de distância entre eixos, 1,75 m de largura e 1,70 m de altura. Assim, para o transporte de carga são oferecidos 370 litros, mas com os bancos rebatidos a capacidade pode aumentar para 1.600 litros, com espaço para objectos de até 1,80 m.
No entanto, o principal diferencial é o motor eléctrico dianteiro, que gera o equivalente a 115 cavalos de potência e 26,51 kgfm. A aceleração de 0 a 100 km/h acontece em 11,5 segundos. O propulsor é alimentado por baterias de ião-lítio, que garantem autonomia de 300 quilómetros. A velocidade máxima é de 140 km/h. O protótipo possibilita modifi cações para o modelo ser equipado com motores a gasolina e a diesel, ambos com injecção directa de combustível.
Por se tratar de um carro eléctrico, a alavanca de mudanças foi substituída por botões para as escolhas das marchas. No design, a Volkswagen investiu no charme das antigas Kombis e trouxe acabamento mais refinado com as rodas de 18 polegadas, cobertas por elegantes calotas cromadas. Na frente tem o tradicional recorte em “V” e faróis e grades estreitas.
Dentro da ideia de revolucionar o conceito de veículos para transporte colectivo, a Volkswagen investiu em tecnologia: a consola central abriga um iPad, em vez do habitual rádio e leitor de Cd´s, que funciona como tela touch screen, que traz entretenimento, como áudio e Internet, e GPS.