O Governo de Coligação de Reino Unido vai aumentar, deste ano, 2011, o seu financiamento de 77 milhões de Libras para 80 milhões de Libras nos próximos dois anos.
Nos próximos anos, o Reino Unidos vai injectar cerca de 85 milhões de Libras, isto já em 2013/14 e 2014/15. De acordo com Andrew Mitchell, ministro das Finanças para África, com a injecção destes fundos, o seu país pretende apoiar o programa do governo de Moçambique na sua ambição de transformar o país num centro próspero de comércio e investimento regional.
Conforme explicou ainda Mitchell, os maiores aumentos que o seu governo vai dar a Moçambique, serão em projectos de criação de riqueza e de produtividade agrícola, mantendo o nosso apoio aos sectores da Saúde e Educação.
Num outro desenvolvimento, a fonte disse que no seio do seu governo partilhasse a visão de que Moçambique um dia vai superar a necessidade de ajuda internacional, e acredita-se que tal vai ser possível nos primeiros anos da próxima década.
“É provável que o apoio ao orçamento geral permaneça nos níveis actuais, para começar, mas a decisão final sobre o futuro será tomada no final deste ano” – disse Mitchell.
Por outro lado, aquele governante sublinhou que o Reino Unido está interessado em ver progressos na área de governação, incluindo na transparência e na prestação de contas, a trazerem melhorias rápidas no ambiente para negócios e no combate à corrupção.
“Vamos passar a trabalhar com menos países no mundo, focando naqueles em que acreditamos que a nossa ajuda pode produzir maior impacto” – sublinhou.
Nos próximos quatro anos, o apoio britânico vai fazer uma diferença real para milhões de vidas. Iremos vacinar mais crianças contra doenças preveníveis em número maior do que as pessoas em toda a Inglaterra, conforme explicou aquele quadro do governo Britânico.
O objectivo é de salvar as vidas de 50.000 mulheres grávidas e durante os partos, parar a morte desnecessária de 250.000 recémnascidos; garantir a escolarização de 11 milhões de crianças – mais do que educar, a Grã-Bretanha, mas a 2,5 por cento do custo, irão ser alocados para o acesso à água potável e saneamento básico para mais pessoas do que há na Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte juntos.
Porém, o Reino Unido avisa que acima de tudo, serão implacáveis na questão do custobenefício e na obtenção de resultados.
“Isso é importante porque temos que ser capazes de demonstrar aos nossos contribuintes o que estamos a produzir com o seu dinheiro, e porque temos de garantir que cada Libra da nossa ajuda produza o maior impacto possível nas vidas das pessoas que procuramos ajudar”- alertou o ministro.
Foi por isso que o Reino Unido introduziu a nova Garantia de Transparência na Ajuda, e criou um observatório independente da ajuda internacional.
Com isso tudo, acredito que o Reino Unido lidera o caminho de transparência da ajuda internacional, e encorajando os outros a se juntarem a neste esforço.