A direcção da Associação dos Municípios de Moçambique, esteve reunido, esta Segunda-feira, em Quelimane, para avaliarem o seu programa de 2010 e perspectivarem o que será o ano de 2011. Conforme explicações do presidente da Associação dos Municípios de Moçambique, Manuel Cambezo, o balanço que se faz no ano findo é positivo, olhando por aquilo que tinha sido planificado.
Uma destas acções positivas que Cambezo diz ter sido realizada com sucesso é a sensibilização dos membros, neste caso os Presidentes dos Conselhos Municipais a pagarem cotas como um dever.
Aqui, a fonte diz que houve um trabalho sério, porque muitos presidentes dos municípios não tinham mesma visão. Encontramos um trio dos presidentes dos Conselhos Municipais quase a saírem. Eram eles, Pio Matos, edil de Quelimane, Manuel Cambezo do Município de Dondo, Arão Nhancale, do município da Matola.
Mas houve tempo para Cambezo falar um pouco da saúde da organização que dirige. E foi no capítulo das quotizações que o edil de Dondo e neste caso presidente da associação disse que, há presidentes dos Conselhos Municipais terminaram mandato sem regularizarem as suas quotas.
Cambezo afirmou que alguns destes nem sequer se importavam em olhar os estatutos, por isso que também a questão das quotas, não era prioritária.
Quando pedimos para revelar nomes, a fonte disse não ser ético, ainda mais sabendo que já não fazem parte da família dos presidentes. Mas há uma coisa certa que Cambezo diz. É que não era um número pequeno. Nas suas contas, pelomenos a matemática rondava por ai uns 25 porcento de presidentes que não pagaram cotas.
Saúde financeira débil
Um dos grandes constrangimentos com que a associação dos municípios do nosso pais se debate tal como outras tantas é a questão financeira. Dai que quase sempre, este colegial dos presidentes faz tudo para conseguir apoios para materializar com o seu plano.
Mas não tem sido fácil. Manuel Cambezo não esconde esta preocupação. E diz mais que, neste momento, a associação nem sequer tem uma sede própria.
“Há um esforço para conseguir materializar o sonho de termos uma sede, mas não tem sido fácil, por causa de dinheiro”-lamenta a fonte, para quem “neste momento precisamos de cerca de 11 milhões de meticais para materializar o nosso plano para este ano”-rematou.
Recorde-se que o encontro do Conselho de Direcção da Associação dos Municípios de Moçambique foi de um dia e teve lugar numa das estâncias hoteleiras da cidade de Quelimane.