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Zambézia alcança níveis encorajadores de reposição de coqueiros

A Presidente da Assembleia da República (AR), o parlamento moçambicano, Verónica Macamo, disse estar encorajada com os níveis de reposição de coqueiros, uma cultura que nos últimos anos foi severamente afectada pela doença do amarelecimento letal na província central da Zambézia.

Macamo encontra-se na Zambézia, numa visita de quatro dias ao centro do país, iniciada terça-feira, onde vai avaliar o impacto das cheias e fiscalizar as actividades do Governo em todas as áreas.

Falando em Quelimane, durante a sessão ordinária do Governo provincial da Zambézia, Macamo sublinhou que “o amarelecimento letal do coqueiro é um assunto preocupante, mas encoraja-nos o facto de haver um grande esforço para combater o fenómeno”.

Com efeito, o governador da Zambézia, Itai Meque, disse que a província produziu, distribuiu e plantou, desde a última época chuvosa, aproximadamente 91 mil novas mudas do coqueiro nos distritos de Namacurra, Maganja da Costa, Inhassunge e Chinde.

Este número, apesar de encorajador, ainda esta aquém de atingir o nível de reposição dos coqueiros atingidos por esta doença. Estima-se que já tenham sido abatidos 121 mil plantas em vários distritos da Zambézia.

O coqueiro é considerado a principal fonte de rendimento das populações da Zambézia, uma província que já foi considerada como detentora do maior palmar do mundo.

Enquanto isso, o Governo da Zambézia reclama ainda resultados positivos na área da saúde, principalmente no tocante ao combate a cólera. Itai Meque disse, durante a sessão, que foi adoptada uma estratégia de prevenção cujos resultados já estão a surtir os efeitos desejados.

Actualmente, as autoridades sanitárias estão a distribuir em toda a província purificadores de água, tais como cloro como uma medida de prevenção da eclosão de cólera. Refira-se que ainda não foi reportado nenhum caso de cólera naquela província.

“O que acontecia é que ficávamos com purificadores de água nos armazéns a espera que as diarreias começassem, e só depois é que se iniciava com a sua distribuição. Esta prática está a ser combatida e os resultados já estão a vista”, disse Itai Meque.

Sempre que o país entra na época chuvosa, a província da Zambézia é uma das que regista mais casos de diarreias e cólera, também designada por “doença das mãos sujas”.

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