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Victor Borges não confirma presença da fragata sul-africana

O Ministro das Pescas, Victor Borges, desmente o envio, às águas do Canal de Moçambique, de uma fragata da marinha de guerra sul-africana para ajudar a combater a crescente ameaça da pirataria.

Borges refuta, deste modo, as recentes informações veiculadas pela agência noticiosa sul-africana (SAPA) dando conta do envolvimento da África do Sul em operações contra a pirataria, em consequência da pressão internacional sobre aquele país que, por sinal, é o maior actor regional.

Segundo a SAPA, a fragata (SMS Mendi) juntar-se-á a cinco outras fragatas e 18 pequenas embarcações na operação de combate a pirataria que assume, a cada dia que passa, contornos preocupantes.

Aliás, no dia 27 de Dezembro de 2010 piratas somalis sequestraram o “Vega 5”, barco de pesca, e, desde então, pouco ou nada se sabe sobre o seu paradeiro.

O titular da pasta das pescas disse reiteradamente na segunda-feira que a África do Sul não enviou nenhuma fragata para Moçambique, mas sim manifestou interesse em colaborar com o país.

“A África do Sul não enviou nenhuma fragata para Moçambique, mas sim manifestou interesse em colaborar com o país através de uma fragata que pode vir auxiliar o governo moçambicano nos seus esforços de patrulhamento da costa”, reiterou Victor Borges.

O interesse da África do Sul no combate a pirataria é, segundo o ministro, coordenado com as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), daí não estar em condições de confirmar a presença da fragata.

Aquilo que chamou de grande novidade é o facto de o governo continuar a monitorar a situação e qualquer dado conducente ao resgate dos concidadãos sequestrados a bordo do Vega 5 o Executivo fará o seu uso.

“Nós estamos atentos ao que estiver a acontecer no terreno e caso seja necessário intervir o governo vai o fazer”, disse Borges, apontando que há contactos permanentes com as empresas Pescamar e Pescanova na coordenação das acções para que o resgate dos moçambicanos possa acontecer.

O Bureau Marítimo Internacional (IMB) refere que os piratas da Somália detiveram até então 31 embarcações diversas de vários países e mantêm reféns cerca de 700 pessoas.

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