O Governo moçambicano, através do ministério de Turismo, este pelouro de Fernando Sumbana, inaugurou há um tempo atrás um projecto de construção de estâncias turísticas um pouco pelo todo pais, denominadas por “projecto capulana”. Na província da Zambézia o local escolhido foi o distrito de Alto Molocué mas até hoje a construção do Hotel ainda não está concluída. O que se vê no terreno, é de fazer deitar lágrimas, porque a qualidade da obra é tida até como se fosse de um simples artesão.
Na entrada há uma rampa que foi construída para permitir acesso as Pessoas Com Deficiência (PCDs), mas olhando pela forma como a mesma rampa foi construída e com que material, logo nota-se que a vida das PCDs está ainda mais complicada.
Recentemente o Diário da Zambézia esteve no local onde o edifício foi erguido. Encontramos fechado, porque conforme o guarda em serviço, a obra parou há muito tempo. Demos uma volta para ver como é que a casa estava. Nesta volta vimos que o tecto do Hotel já foi sacudido pelo vento que se fez sentir naquele distrito.
Conforme explicou o nosso guia, a ventania não era de grande intensidade, só o grande problema é do material usado para a construção do empreendimento.
Vimos metade de barrote para cobertura emendados e não só, afinal a cobertura foi feita com chapa de zinco do tipo IBR. E não só, ficamos a saber que o empreiteiro há muito que sumiu, porque conforme se pode ver na placa, a obra deveria ter sido entregue no ano passado, mas que até hoje nem água vem e nem água vai.
E aqui fica a indignação, quem fiscalizou aquela obra do governo tida como um projecto vital para o desenvolvimento de Turismo no país?
Será que o ministério de Turismo está a par do que se passa em Alto Molocué?