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Egipto: assassino de cristãos coptas apanha pena de morte

Um tribunal do Egipto condenou com pena de morte para um homem que matou, em Janeiro do ano passado, seis cristãos coptas e um polícia muçulmano. Mohamed Ahmed Hussein foi considerado culpado por atirar sobre o grupo à porta de uma igreja copta em Naga, Hamady, no sul do Egipto, quando saíam de uma missa da meia-noite. Chegou-se a associar o ataque a um acto de vingança pelo rapto de uma rapariga muçulmana de 12 anos, alegadamente executado por um cristão.

Esta decisão do tribunal surge duas semanas depois de um bombista suicida ter morto 23 pessoas numa igreja copta em Alexandria. Hussein, também conhecido como Hamam Kamouni, foi sentenciado pelo crime de “homicídio premeditado” das sete vítimas, e pelo crime de “intimidação dos cidadãos”, avançou a agência noticiosa AFP.

Outros dois homens estão também envolvidos no caso, que corre ainda em tribunal. E a entidade judicial disse que o veredicto destes dois seria conhecido no próximo mês. Os três acusados juraram inocência. Anba Kirolos, bispo copta de Naga Hammady, disse que a sua congregação estava “satisfeita” com a sentença, avança da AFP.

Mas o advogado de defesa disse que a sentença foi influenciada pelo ataque em Alexandria.

Os cristão coptas constituem 10% dos 80 milhões de egípcios. Os mesmos têm vindo a queixar-se de discriminação e repressão, argumentando que os ataques sobre a sua comunidade não são punidos, e quando o são limitam-se a penas leves.

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