Resultante do aumento da taxa anual de cobrança de receitas internas que varia de 0,5% a um ponto percentual do Produto Interno Bruto (PIB), Moçambique está abaixo, em 4,4%, da média global atingida pelos países membros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), em termos de colecta de receitas para os cofres do Estado.
A média global da região ronda os 24% do PIB “e rapidamente lá chegaremos”, almeja o ministro das Finanças, Manuel Chang, destacando que o aumento do nível de colecta de receitas internas fica a dever-se “à valiosa contribuição do sector privado”, na mobilização das empresas a pagarem todos os impostos em vigor.
Este envolvimento levou o Ministério das Finanças a direccionar uma certa percentagem do Orçamento do Estado anual para os cofres da Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA), em jeito de incentivo a continuar a mobilizar todos os seus membros a contribuírem para o Tesouro nacional.
Refira-se, entretanto, que actualmente o número de contribuintes para os impostos varia de 1,2 milhão a 1,4 milhão de moçambicanos.