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Concluida dragagem do porto de Quelimane

As obras de dragagem de manutenção do cais e da bacia de manobras do porto de Quelimane, a capital da província central da Zambézia, chegaram ao fim o que vai permitir que os navios que se deslocam para aquele ponto possam atracar e fazer manobras em segurança.

 

 

A dragagem de manutenção, que acaba de ser concluída no cais e na bacia de manobras do complexo portuário da capital provincial da Zambézia, custou cerca de 200 mil dólares norte-americanos, valor disponibilizado na totalidade pela Cornelder-Moçambique, concessionaria daquele porto.

Domingos Muzeia, director delegado da Cornelder-Moçambique em Quelimane, é citado pelo jornal “Diário de Moçambique” como tendo dito que concluída a dragagem, a bacia de manobras com uma largura de 200 metros poderá atingir uma profundidade de cinco metros, contra os anteriores dois a três metros.

A dragagem porto de Quelimane, com uma duração de cerca de três meses, é uma operação realizada anualmente, para evitar que os navios de carga com um calado de cinco metros que se fazem ao local atraquem sem correr riscos de encalhar devido ao assoreamento.

“E difícil travar o assoreamento, porque há sempre riscos de um banco de areia vir para a zona de manobras e dificultar a movimentação de navios, daí que o cais e a bacia beneficiem todos os anos de dragagem de manutenção, levada a cabo pela Empresa Moçambicana de Dragagem (EMODRAGA” esclareceu.

Na realização deste trabalho, segundo Muzeia, esteve envolvida a draga “Alcântara Santos”, baseada no porto da Beira. Na ocasião, Domingos Muzeia lamentou o desaparecimento de navios de cabotagem, facto que, segundo ele, tem como causas a redução drástica dos volumes de carga manuseados no porto de Quelimane.

O director delegado da Cornelder em Quelimane afirmou que em 2005 foram manuseadas cerca de 120 mil toneladas; nos anos seguintes os índices atingidos foram de 129 mil toneladas (em 2006), 85 mil toneladas (em 2007), 65 mil toneladas (em 2008) e 75 mil toneladas (em 2009), estando este ano já contabilizadas cerca de cem mil toneladas de carga.

A redução do volume de carga, segundo explicou, atingiu o seu ponto mais baixo no período 2007/2008, tendo começado a subir em 2009 devido, sobretudo, à entrada do mercado malawiano naquele porto.

O Malawi, um país sem acesso directo ao mar, exporta através do porto de Quelimane vários produtos, com destaque para açúcar, chá e algodão, e importa fertilizantes e material de construção.

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