O Instituto de Ciências de Saúde (INCS) graduou, Quinta-feira, em Maputo, numa cerimonia dirigida por Jorge Tomo, Secretário Permanente do Ministério da Saude (MISAU), 145 técnicos de saúde, entre médios e básicos, que passam desde já a reforçar o Sistema Nacional de Saúde.
Na ocasião, Jorge Tomo instou os graduados a contribuírem na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes, com zelo e competência, apoiando os cerca de 30 mil funcionários actualmente em exercício no Sistema Nacional de Saúde, em todo o território nacional.
Trata-se de técnicos das áreas de Enfermagem Geral e Básica, Medicina Física, Radiologia, Anestesiologia, Fisioterapia, Cuidados Intensivos e Instrumentação e Promoção, que hoje receberam os seus certificados de fim de curso que passam de imediato ao mercado do trabalho.
Dos 145 técnicos que hoje terminaram a formação 73 são homens e 72 mulheres. “Moçambique e’ um pais subdesenvolvido que precisa de uma rede sanitária eficiente que garanta que o cidadão tenha uma assistência médica de qualidade, esteja onde estiver. Por isso, devem estar preparados para trabalhar em qualquer distrito. Vão trabalhar onde são necessários e não onde querem estar”, alertou Tomo.
O Secretario Permanente chamou atenção aos graduados para que no exercício das suas funções primem pelo profissionalismo e integridade e a não enveredarem pela via das cobranças ilícitas, porque so assim e’ que estarão a contribuir para o atendimento medico humanizado que o pais precisa.
Tomo destacou que os níveis de infecção com o vírus do HIV no pais continuam altos e que os graduados devem servir de exemplo vivo do bom comportamento moral e cívico para se conseguir controlar a evolução desta doença em Moçambique.
Por seu turno, Luísa Panguene, directora do ICSM, disse que a preocupação central da instituição que dirige tem a ver com a expansão dos cuidados de saúde, melhoria da formação moral e ética para que os seus formandos sirvam de exemplo de bem servir.
Depois de 30 meses (técnicos médios) e 18 meses (técnico básicos) de formação, de acordo com Panguene, os finalistas deverão trabalhar em qualquer ponto do pais e espera-se que sejam um exemplo digno no combate as doenças que afectam a maioria do povo moçambicano, tais como a malária e a tuberculose.
No presente ano, o ICSM já disponibilizou no total 578 profissionais de diversas especialidades ao Sistema Nacional de Saúde.