SONHOS LIMITADOS
Repartida nesta altura entre Maputo e Beira, a Selecção Nacional de Andebol prepara-se, a meio-gás, para uma representatividade nos Jogos Africanos do próximo ano em que o pódio, à partida, não passa de uma miragem. Neste período, uma parte dos atletas treina em Maputo e outra na cidade da Beira. Na segunda fase, os treinos decorreram em conjunto.
Limitada no seu dia-a-dia por uma competição restrita a meia-dúzia de clubes de Maputo e Beira e sem expressão noutros pontos de Moçambiquer, tudo se torna mais complicado devido ao escasso tempo que nos separa da competição, uma vez que a falta de campos fez com que a preparação do combinado nacional começasse com um mês de atraso.
Ainda assim, os responsáveis pela modalidade acreditam que até Dezembro o combinado nacional apresentará índices competitivos ideias para uma prova do género, apesar do claro “déficit” competitivo interno.
O ciclo preparatório engloba 15 sessões de treino. Ao contrário da maioria das modalidades em que o sector feminino se apresenta mais forte, neste caso o equilíbrio entre as nossas Selecções é um facto. Poderá jogar a favor das damas, o facto de a modalidade não estar em África tão divulgada como nos masculinos, o que faz com que alguns países não tenham competição real e outros o considerem tabu para o sector feminino.
Para a Federação de Andebol, a acontecer um quinto lugar em femininos, e sexto em masculinos, estas classificações estariam dentro dos objectivos definidos para os jogos africanos.
A partir de Janeiro do próximo ano, o Continente irá realizar as partidas de qualificação nas diferentes zonas, mas Moçambique como país organizador estará isento, pelo que só em Fevereiro serão conhecidos os adversários.