Cerca de 48 milhões de meticais constituem o resultado de prejuízos causados por queimadas descontroladas contra cerca de quatro mil toneladas de cajueiros, ocorridas entre 2007 e 2010, em Moçambique.
A devastação está ligada à crescente procura de combustível lenhoso, de ratazanas e a prática de agricutura itinerante, segundo o Instituto de Fomento de Caju (INCAJU), realçando que “aquelas práticas estão a acarretar enormes perdas da biodiversidade e danos materiais”.
Importa referir que em diversas regiões de Moçambique assiste-se a um permanente conflito entre gatos e seres humanos, que disputam ratazanas para consumo, os felinos pela simples subsistência e os Homens porque acreditam que a carne dos roedores é rica em proteínas.
Entretanto, num esforço visando uma rápida reposição das áreas destruídas, o Governo moçambicano deverá importar, proximamente, plantas melhoradas a partir de material genético do Brasil e Tanzânia que são mais resistentes a pragas, doença do oídio e “não prejudiciais à saúde pública e ao Ambiente”, enfatiza o INCAJU .
A experiência deverá ser feita numa área de 24 hectares, em Nampula, segundo a fonte, realçando que a área já está preparada para o cruzamento do cajueiro comum com o clone de um cajueiro anão-precoce.
Estas informações foram dadas a conhecer semana passada, em Maputo, durante os trabalhos do Quinto Fórum Nacional do sector do Caju.