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A caminho dos Jogos Africanos: Boxe

É das modalidades em que com maior facilidade se atingem patamares altos, melhor dizendo, se faz um campeão. Para isso, são necessários para além da resistência física, talento natural e outras condições de base idênticas a qualquer outra modalidade, uma grande disciplina e um extraordinário querer.

Por ser uma modalidade individual e ainda por cima que nos faz doer “no pêlo”, em regra não há espaço para atribuir culpas a outrem. Se o atleta gosta de “noitadas”, não segue as dietas aconselhadas e não treina “até à agonia”, ele irá “pagar caro” no ringue.

Daí que muitos se iniciem neste desporto e desistam aos primeiros cortes no sobrolho ou aos sinais de nariz amachucado.

RODAGEM, PRECISA-SE!

Já tivemos tradição e boxadores de gabarito. Os ícones foram Alberto Macheze, Archer Fausto e Lucas Sinóia, com presenças dignas em grandes torneios, com realce para os Jogos Olímpicos de 1988. Temos até a registar a conquista de uma medalha de bronze por Sinóia, nos Jogos Africanos do Quénia, em 1987, em que só não chegou ao ouro por claro favoritismo do júri no combate de acesso à final.

Mas a situação actual transporta consigo um grande contra: a falta de competições regulares, aos mais variados níveis. Com os Jogos Africanos à porta, fala-se de um plano acelerado de conferir competição à Selecção Nacional, com o envio urgente de pugilistas para Cuba, uma das maiores pátrias do boxe amador.

O presidente da Federação de Boxe, João Caldeira, fala mesmo em medidas “draconianas” para podermos sonhar com o pódio.

Nesta altura, os “cobras” da modalidade são André Simeão ( 64 kg) e Isac Dimane (91 kg).

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