A Policia moçambicana deteve dois indianos em conexão com uma violenta explosão que ocorreu na madrugada de segunda-feira, numa loja no centro da cidade central da Beira, e que afectou outros 23 estabelecimentos comerciais e várias residências. Os detidos, cujos nomes a corporação não avançou, são o indivíduo que estava a explorar a loja e seu gerente, que disseram que nada sabiam sobre o que teria originado o incidente.
A explosão, seguida de incêndio, ocorreu na madrugada de segunda-feira na baixa da capital de Sofala, tendo em consequência provocado ferimento a três pessoas, uma das quais com gravidade, destruído por completo um estabelecimento comercial e quebrado vidros em outras 23 lojas. As três pessoas contraíram ferimentos em consequência dos estilhaços dos vidros quebrados e do desabamento de uma parede de uma das residências. Além disso, as chamas consumiram totalmente uma viatura que se encontrava estacionada nas imediações do local da ocorrência.
A Polícia esta a investigar para apurar o que teria originado a explosão que abalou todo o bairro de Chaimite, criando pânico e causando vários danos materiais nas instalações circunvizinhas, incluindo residências. Uma equipa de peritos especializada em incêndios e explosivos foi terça-feira destacada de Maputo, capital moçambicana, para Beira, capital da província central de Sofala, para prosseguir com as investigações com vista a descobrir o que teria provocado a forte explosão.
Tanto os bombeiros como a Policia já afirmaram que a explosão não tem nenhuma ligação com curto-circuito, muito menos com uma botija de gás, segundo escrevem alguns diários publicados em Maputo. O comandante dos bombeiros, José Bombua, disse ao jornal ‘Noticias’, momentos após o fogo ter sido extinto pelos agentes da sua corporação, que descartava qualquer possibilidade de a explosão ter sido originada tanto por um curto-circuito no quadro eléctrico da loja, conforme aludiu o seu proprietário, como por uma botija de gás, como também alguns apontam, pois, segundo afirmou, a intensidade do estrondo e os estragos provocados foram maiores.
A equipa de peritos ida da capital do país vai trabalhar no sentido de esclarecer as causas do acontecimento. Enquanto isso, as autoridades estão a avaliar os danos causados pela explosão, informação que depende em parte das próprias vítimas, segundo referiu a polícia, que tem estado em contacto permanente com a comunidade afectada, de forma directa ou indirecta.