Um pouco pela província da Zambézia, há obras não acabadas, tendo em conta o tipo de obras, as estradas continuam sendo aqueles que deixam a desejar. Só para dar um exemplo, o troço Mocuba-Nampevo, numa extensão de 50km, foi abandonado e neste momento passar naquele troço requer coragem, paciência e muita perícia por parte dos condutores.
Quando chove a situação piora e como não há manutenção pelomenos para tapar os buracos, as viaturas ligeiras que ali se fazem perdem muitos acessórios. E não só, a estrada Mocuba- Milange, numa extensão de 200km, já vem sendo propalada a sua reabilitação há bastante tempo, mas até agora nem água vem e nem água vai. Numa conversa que o viceministro das Obras Públicas e Habitação do nosso país, Carvalho Muária teve com a imprensa, deixou uma garantia segundo a qual, a reabilitação daquele troço, no pior das hipóteses vai arrancar no último trimestre do presente ano.
Neste momento de acordo com Muária, mesmo sem avançar nomes, há já empresas que vão executar as obras naquele troço considerado vital para a economia da província, visto que dá acesso ao vizinho Malawi com quem o nosso país faz fronteira através do distrito de Milange. De acordo ainda com a fonte, neste momento o dossier foi entregue aos financiadores da obra para acertos finais. Por outro lado, Muária diz não ter dúvidas que as obras terão mesmo início, dai que sem avançar montantes, apenas fez menção de que considera-se uma obra de grande engenharia e para isso o governo tomou em conta na selecção da empresa executora das obras os perfis dos concorrentes.
E MOCUBA-NAMPEVO?
O troço entre Mocuba a Nampevo, estava a cargo da empresa portuguesa TÂMEGA, mas por questões de gestão, a mesma afundou-se e deixou aquele troço de cerca de 50km sem asfalto. Carvalho Muária avançou que o troço Nampevo-Mocuba, foi posto no lote de Mocuba – Milange, dai que, logo que arrancarem aquelas obras, Mocuba-Nampevo, será prioridade, rematou Muária.
Questionado se o empreiteiro desta obra não será como a TÂMEGA, Muária disse serem empresas altamente diferentes e o governo mais uma vez não vai permitir que a empresa faça algo a seu bel-prazer. Lembrar que aquando das eleições, havia sido simulada uma reabilitação, mas apos as eleições, as máquinas foram retiradas do local e ninguém mais disse algo, só agora a ladainha voltou de novo.