A Bolsa de Nova York fechou em alta esta quinta-feira, aproveitando o apaziguamento dos temores sobre a dívida soberana de alguns países europeus e os resultados positivos de empresas: o Dow Jones ganhou 1,11% e o Nasdaq, 1,63%.
Segundo dados definitivos de fechamento, o Dow Jones Industrial Average aumentou 122,05 pontos, indo para 11.167,32 pontos, e o Nasdaq, composto principalmente por empresas do setor tecnológico, ganhou 40,19 pontos, para 2.511,92 pontos. O índice ampliado Standard & Poor’s 500 avançou 1,29% (15,41 pontos), chegando a 1.206,77 pontos. “É um confronto interessante, entre o nervosismo sobre a situação na Europa e, por outro lado, os resultados de empresas nos Estados Unidos, que continuam impressionando, com uma grande frequência de surpresas positivas e de perspectivas em geral muito sólidas”, observou Craig Peckham, da Jefferies.
Uma pausa nas más notícias sobre o endividamento dos países europeus e a perspectiva de ver as negociações sobre a ajuda financeira da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional para a Grécia progredir rapidamente permitiram que o mercado prosseguisse com a alta iniciada na véspera. “O mercado continua trabalhando para recuperar as fortes perdas de terça-feira”, dia em que cedeu 2%, explicou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management.
A compra do fabricante de telefones Palm pela Hewcett-Packard (HP), uma operação de 1,2 bilhão de dólares, também impulsionou os ânimos em Wall Street, disse Blicksilver. Por outro lado, os números de pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos baixaram pela segunda semana consecutiva, aproximando-se do nível mais baixo do ano. No mercado obrigatório, o rendimento do bônus do Tesouro a dez anos caiu para 3,728%, contra 3,773% na quarta-feira, e o do bônus a 30 anos, para 4,591%, contra 4,638%.