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Gaza e Maputo falham metas do censo militar

O Ministro da Defesa Nacional, Filipe Nyusi, disse na quinta-feira, em Maputo, que a região Sul do país, com a excepção da província de Inhambane, não conseguiu atingir as metas do censo militar terminado na semana passada.

Falando em conferência de imprensa realizada depois do encontro com recrutas voluntários a integrar no primeiro turno de 2010 para o Serviço Militar, Nyusi disse que as províncias de Gaza e Maputo bem como a cidade de Maputo apenas registaram cerca de metade do número de jovens em idade militar planificado. “Na cidade e província de Maputo e em Gaza as pessoas recensearam menos, mas em Inhambane (ainda no Sul do país) superamos as metas, seguindo-se depois as províncias da Zambézia (Centro), Nampula (Norte) e as outras”, disse o governante.

Segundo o Ministro, os dados disponíveis até a semana passada indicavam que 92 por cento dos 175 mil jovens previstos já tinham sido recenseados, o que corresponde a um total de 161 mil jovens registados. O censo militar iniciou no passado dia 4 de Janeiro passado com o término previsto para o dia 26 do mês seguinte, mas depois foi prorrogado por mais um mês porque, até aquela altura, só estavam inscritos cerca de 77 mil jovens. Em relação aos jovens recrutas voluntários ao Serviço Militar apresentados na quinta-feira ao Ministro da Defesa, o governante disse que eles não podem entender a sua incorporação nas Forças Armadas como uma medida de “caça ao emprego”.

A maioria desses jovens tem formação superior concluída em diversas áreas e em diferentes instituições de ensino (nacionais e estrangeiras). Eles são voluntários porque o Ministério da Defesa Nacional é a instituição que publica os nomes dos jovens convocados para integrar ao Serviço Militar, mas há espaço para as pessoas solicitarem. “Que não entendam nem a sociedade considere que a vossa incorporação seja como caça de emprego, porque as vossas profissões, felizmente, ainda encontram oportunidades nas instituições privadas, públicas e do Estado, nos distritos e sobretudo no autoemprego”, disse o governante.

Nhusi disse que os 200 jovens voluntários (de todo o país) ultrapassam a equivalente a 10 por cento de todos os mancebos incorporados. Segundo o governante, depois dos treinos, esses jovens vão trabalhar nas diferentes unidades das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) que podem não ser da sua especialidade.

“Durante os vossos treinos novas vocações poderão explodir de vocês, como por exemplo, a Liderança, o Comando, a Gestão, Estratégias, Oficiais das diferentes áreas, podendo alguns de vocês sugerir novas formações para a reposição das orgânicas áreas de Pilotagem, marinha de Guerra, Comunicações, Docência, Desporto, Politica Internacional da Defesa, Forças Especiais, etc. como a experiência tem ditado”, referiu ele.

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