O Ministro moçambicano da Saúde, Ivo Garrido, inaugurou esta segunda-feira, em Maputo, o primeiro Laboratório de Segurança Radiológica, cuja principal tarefa é monitorar a saúde de profissionais que trabalham com radiações e ionizantes.
A compra e montagem do respectivo equipamento custou, ao Estado moçambicano, cerca de 280 mil dólares norte-americanos Falando na cerimónia, Garrido disse que, nesta primeira fase, a prioridade é proteger os trabalhadores de radiologia dos hospitais públicos e, posteriormente, a medida vai se estender ao sector privado.
Garrido exprimiu, na ocasião, a sua satisfação pelo facto deste laboratório não só ser o primeiro do género no país, desde a proclamação da independência nacional, há 34 anos, mas também porque é o segundo a nível da região Austral da África. “É a primeira vez que nós montamos um laboratório de Segurança Radiológica em Moçambique, após a independência. Fiquei muito mais contente quando foi informado de que somos o segundo país da África Austral a montar este tipo de laboratório. Portanto, existe na África do Sul e, agora, também em Moçambique”, frisou Garrido.
O Técnico de laboratório, Ridwaan Esmail, disse, por seu turno, que a adesão de privados aos serviços do laboratório será mediante o pagamento de um valor monetário ainda por estipular. “A adesão a estes serviços, por parte de privados, será permitida perante o pagamento de um valor monetário ainda por estipular, pois o equipamento é muito caro”, declarou Ridwaan.
Ele acrescentou que “na montagem deste laboratório foram envolvidos 280 mil USD, provenientes do Orçamento do Estado. Perder um equipamento destes é um dano para o ministério, portanto o ministério tem de estar preparado para tirar algum benefício”. Refira-se que devido ao facto de o sistema ser complicado, a ideia é ter o laboratório em Maputo como sede nacional. Para outras zonas, serão usados os mesmos equipamentos mas de uma forma móvel.