Jornalistas moçambicanos representando diversos órgãos de comunicação dos sectores público e privado acordaram em Quelimane, capital da província central da Zambézia, criar uma rede de profissionais desta área virada para questões da População e Desenvolvimento.
O facto foi decidido ultima sexta-feira, no término de um “workshop” que, de 29 de Marco a 2 de Abril corrente, juntou, naquele ponto do país, 30 jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social. A iniciativa conta com o apoio multiforme do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), em parceria com o Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ) que, para o efeito, organizaram o “workshop” que marcou a primeira etapa de capacitação de jornalistas que passam a integrar a rede.
Para a prossecução deste objectivo a rede nomeou, no mesmo dia, em Quelimane, a sua comissão constitutiva que tem a tarefa de accionar todos os mecanismos necessários para que a mesma (rede) seja efectiva, incluindo o desenho de um plano de acção que será discutido com o FNUAP para a sua aprovação. Assim, os jornalistas participantes prometeram envidar esforços não só tendentes a criar a rede, como também para que a mesma funcione em pleno na disseminação, cobertura e divulgação dos assuntos sobre direitos humanos e igualdade do género no país.
Na ocasião, o Secretário-geral do Sindicato Nacional de Jornalistas (SNJ), Eduardo Constantino, disse que, a rede não esta limitada apenas aos jornalistas que participaram no encontro de Quelimane. Ela esta aberta a todos os profissionais interessados e que os 30 apenas funcionam como pontos focais junto dos seus órgãos. “Este é um exercício que vai permitir que os jornalistas tenham um conhecimento razoável das matérias sobre a população e desenvolvimento. Acredito que os conhecimentos transmitidos aqui caíram no fundo das nossas memórias”, disse Constantino.
O sindicalista manifestou a prontidão do SNJ, na sua qualidade de facilitador, em tudo fazer para que a rede possa entrar em funcionamento o mais breve possível. “A expectativa é de que a rede entre em funcionamento com todos os meios possíveis, dai a necessidade de se aprovar um plano de actividades’, disse a fonte. Segundo o sindicato, Moçambique conta com cerca de mil jornalistas que directa ou indirectamente escrevem sobre matérias ligadas as actividades da população e desenvolvimento.