A Corte Penal Internacional (CPI) autorizou esta quarta-feira o início de uma investigação, solicitada pelo promotor Luis Moreno Ocampo, sobre as violências étnicas pós-eleitorais cometidas no Quênia no final de 2007 e início de 2008, anunciou o tribunal com sede em Haia.
Em 26 de novembro de 2009, Ocampo anunciou que pediu aos juízes da CPI a autorização para investigar sobre as violências pós-eleitorais que deixaream 1.500 mortos e 300.000 deslocados. Em 3 de março, colocou à disposição dos juízes uma lista com os nomes de 20 pessoas, que apoiaram, segundo ele, as violências.
Segundo Ocampo, essas pessoas seriam políticos e altos dirigentes do setor econômico associados ao Partido da Unidade Nacional (PNU) do atual presidente Mwai Kibaki ou o Movimento Democrático Laranja (ODM), do chefe de oposição Raila Odinga.