O Governo moçambicano afirma ter satisfeito “na plenitude” na passada sexta- feira as exigências do chamado G-19 – países e instituições que apoiam substancialmente Moçambique no seu Orçamento do Estado – que condiciona(va)m o desembolso dos cerca de 472 milhões de dólares para este ano.
A revelação foi feita esta segunda-feira pelo ministro das Finanças de Moçambique, Manuel Chang, especificando que as exigências foram satisfeitas num encontro havido entre o Governo e G-19 com o propósito de o Executivo apresentar os seus pontos de vista sobre as exigências. 24% do PIB Não apresentou pormenores sobre o tipo de exigências, nem respostas concretas dadas aos doadores, bem como o último posicionamento do G-19, limitando-se a dizer que “já respondemos aos doadores e esperamos pelo início dos desembolsos”.
Chang congratulou-se, entretanto, pelos esforços empreendidos pelo seu sector visando garantir “o pleno funcionamento das instituições do Estado, apesar da falta de fundos externos”, indicando que tal trabalho deve ser continuado para, progressivamente, reduzir-se a dependência externa de Moçambique.
Disse, entretanto, que neste presente ano fiscal de 2010, as receitas internas deverão aumentar para 18,8% do Produto Interno Bruto (PIB) “e a meta é atingirmos, nos próximos anos, a média da África Austral que é de 24% do PIB, menos África do Sul cuja taxa de cobrança de receitas internas é superior a 24% do PIB”.