Pescadores artesanais moçambicanos estão, desde 2009, a beneficiar de uma formação específica para melhorar a sua produção por forma a que o seu pescado venha a ter acesso ao competitivo mercado da União Europeia.
A formação e aquisição de alguns meios de trabalho estão a consumir cerca de três milhões de euros, aproximadamente, 112,2 milhões de meticais, desembolsados em forma de crédito pela Itália, segundo o respectivo embaixador, em Moçambique Carlo Lo Cascio, realçando que “queremos com o apoio que aqueles pescadores consigam melhorar a qualidade da sua produção para ter garantia na penetração do seu pescado no mercado da União Europeia”.
Cascio falava esta segundafeira ao Correio da manhã à margem de uma cerimónia de formalização de um outro crédito, desta feita do Fundo das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), no valor de 561 mil dólares norte-americanos, para apoio ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e ao Ministério da Agricultura na elaboração do Plano-Director para Estatísticas Agrícolas. O valor foi desembolsado pela Itália, a pedido do FAO.