A despeito da da crise financeira internacional, que abalou a indústria mundial da aviação civil, a empresa pública Linhas Aéreas de Moçambique (LAM) registou um incremento médio de sete por cento no volume dos seus negócios.
Falando no decurso da cerimónia de distinção das agências de viagem colaboradoras da companhia, realizada na passada semana, em Maputo, o administrador financeiro da LAM, Jeremias Tchamo Maputo, referiu que o crescimento dos negócios da empresa durante o ano passado, foi de seis e oito por cento, a nível doméstico e regional, respectivamente.
Salientou o facto de, apesar da crise mundial, a nossa indústria de viagens e turismo logrou um crescimento equivalente a cerca de 2,5 por cento do PIB (Produto Interno Bruto), dá mais de 35 mil postos de emprego e é um dos grandes motores de desenvolvimento da nossa economia”, disse Jeremias Tchamo. Sublinhou que os progressos registados nos últimos anos resultam da estratégia acertada do Governo em vários aspectos, como abertura ao investimento estrangeiro, integração regional e consequente liberalização dos mercados, factores que propiciam um leque de oportunidades e desafios para o sector.
Entretanto, ao debruçar-se sobre os constrangimentos ligados `a actividade do sector, Tchamo destacou o elevado custo do capital, a insuficiência de infraestruturas hoteleiras e turísticas ao longo do país, a desvalorização da moeda nacional, a escassez de ligações aéreas a partir de grandes centros turísticos mundiais para Moçambique.
As agências de viagem e de carga premiadas este ano são a Nemada, Fedex, Snea Limitada, Kue Negel, Sky Net, DHL, Sky Travel, Simara Travel, Aquarium, Proxen, Good News, Thandamoya, Mex Tours, Top Tours e Cotour, tendo esta última alcançado um particular destaque.