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Noventa milhões de euros de Portugal para Moçambique

Um fundo de apoio ao investimento em Moçambique de 90 milhões de euros criado pelo Governo português vai estar operacional “dentro de dois meses”, disse esta segunda-feira em Maputo o secretário de Estado do Tesouro e Finanças.

Carlos Costa Pina, que no âmbito de uma visita de três dias a Moçambique se reuniu na segunda-feira com o ministro da Energia moçambicano, Salvador Namburete, lembrou que a criação do fundo era um compromisso assumido pelo Governo português aquando do processo de reversão da Barragem de Cahora Bassa. O fundo, disse, servirá para “estreitar relações entre o sector privado empresarial português e moçambicano” e para “potenciar o investimento em áreas consideradas prioritárias, como as das energias renováveis”.

“A economia moçambicana está numa fase importante de crescimento e com um grande potencial a nível de desenvolvimento”, frisou Carlos Costa Pina, justificando assim o “grande interesse” do Governo de Maputo no fundo, que é suficientemente flexível para comportar investimentos públicos e privados. As energias renováveis, mas também infra-estruturas ou tratamento de resíduos, são áreas consideradas prioritárias, mas “ninguém está excluído”, disse o responsável.

Ainda na segunda-feira, Carlos Costa Pina encontrou-se com o ministro das Finanças, Manuel Chang, com quem discutiu o ponto da situação sobre duas linhas de crédito já acordadas para apoio ao investimento em Moçambique. Uma das linhas, de 200 milhões de euros, já foi utilizada em cerca de metade (especialmente na área das infra-estruturas) e a outra, de 300 milhões, só foi assinada em Setembro passado.

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