Mantêm-se as previsões do Institutro Nacional do Caju (INCAJU) acerca da comercialização do caju na presente campanha que poderá atingir 95 mil toneladas. De acordo com uma fonte daquela instituição, até à primeira quinzena de Janeiro foram comercializadas, em quase todo o país, 71.400 toneladas, aproximadamente, o que equivale a 75 por cento do planificado.
A mesma fonte acrescentou que cerca de 67 por cento provêm de Nampula, 14 por cento da Zambézia e de Cabo Delgado, sendo o restante de Sofala, Inhambane, Gaza e Maputo.
De referir que ainda decorre a campanha de comercialização na região sul, através da qual se deverá completar as quantidades necessárias para o alcance da meta. Porém, apesar de se situarem um pouco abaixo das perspectivadas 100 mil toneladas, as quantidades a serem comercializadas nesta campanha representam um crescimento da média alcançada no ano passado, que se cifrou em apenas 64150 toneladas.
A estimativa da indústria nacional, que, actualmente, emprega cerca de oito mil trabalhadores, sete mil dos quais encontram Nampula, indica que o país possui capacidade para processar entre 25 e 30 mil toneladas de castanha, enquanto que outras 25 e 30 mil toneladas serão exportadas em bruto e as restantes processadas pela indústria informal.