Para continuarmos  a fazer jornalismo independente dos políticos e da vontade dos anunciantes o @Verdade passou a ter um preço.

78 mortos em novos atos de violência na Líbia

Setenta e oito pessoas morreram terça-feira, na Líbia, numa nova onda de violência marcada por confrontos entre tropas governamentais e do Daech (Estado Islâmico) em Sirtes (centro), soube-se de fonte oficial no local.

O balanço inicial era de 49 soldados a que se juntam as vítimas de uma explosão num entreposto de munições em Garabolli, a leste de Tripoli, que fez 29 mortos, de acordo com a mesma fonte.

Uma fonte militar confirmou esta quarta-feira que o número de mortos entre as forças da operação militar atingiu 49 mortos e 120 feridos após combates de terça-feira contra o Daech em Sirtes contra 20 mortos e de 30 feridos registados anteriormente.

Este balanço é o mais pesado desde o desencadeamento, em maio último, da operação militar apoiada pelo Conselho Presidencial )Presidência) do Governo para a libertação da cidade desta domínio da organização terrorista.

A operação « Bouniane Al-Marsous » (Arquitetura Blindada) confirmou a retomada do controlo de novas sedes e zonas estratégicas nesta cidade, incluindo Rádio Sirtes e a Empresa Geral de Electricidade.

Na cidade de Garabolli, homens armados atacaram, terça-feira última, um depósito de armas pertencente a uma milícia de Misrata que operava na cidade, indicaram fontes locais que afirmam que as razões desta explosão ainda são desconhecidas.

A Líbia está a braços, há mais de cinco anos, um caos de segurança logo depois da destituição, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi depois de 42 anos de poder ditatorial.

A desordem favorece a expansão de grupos jihadistas como Al-Qaeda e Daech que se aproveitam disto para controlarem várias cidades.

Além da insegurança, o país está confrontado com uma grave crise política visto que o processo político está num impasse devido a bloqueios a nivel do Parlamento que impediram o voto de confiança a favor do Governo de União Nacional encarregue de gerir uma transição consensual.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Related Posts