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28 mortos em novos confrontos armados em Tripoli

Pelo menos 28 pessoas morreram e 20 outras ficaram feridas em violentos confrontos, sábado (16), em Tripoli, a cidade capital líbia abalada por combates entre milícias rivais há mais de um mês.

Os confrontos, que opõem os ex-rebeldes da cidade de Zenten aos grupos armados da Câmara das Operações dos Revolucionários da Líbia (CORL), apoiados por ex-rebeldes da cidade de Misrata no quadro da operação “Fajr Libya” pelo controlo do aeroporto, fizeram 12 mortos, sábado, entre os apoiantes da coligação armada, noticiou domingo o jornal al-Wassat.

Segundo a fonte, estes mortos foram provocados pelo ataque contra a sede do Estado-Maior das Forças Armadas, antes controlada por grupos armados ligados aos Zentanis.

Imagens divulgadas na noite do sábado pela cadeia al-Nabaa mostram a tomada de controlo da sede do Estado-Maior pela coligação que agrupa combatentes dos ex-rebeldes de Misrata.

A operação militar “Fajr Libya” agrupando ex-rebeldes de 12 cidades da zona oeste de Tripoli e as unidades do “Escudo de Líbia” para a região oeste formado essencialmente por revolucionários de Misrata, tenta desalojar os ex-rebeldes de Zenten dos sítios estratégicos que ocupam na capital líbia, desde a destituição, em 2011, do regime de Muamar Khadafi.

Além disso, combates opondo, sábado, as forças da CORL e os grupos armados das tribos líbias pelo o controlo do “Campo 27”, no oeste de Tripoli, fizeram 16 mortos e 20 feridos.

As forças da CORL apoiadas por outras milícias armadas lançaram, sábado, uma ampla operação militar, visando retomar o controlo da zona, até aqui mantido por combatentes das tribos, e proteger a estrada do litoral da região oeste, indicou à imprensa Sami Mohamed, um dos chefes desta operação.

Um congresso das tribos organizado em Maio passado na região de Oucherfana (cerca de 20 quilómetros a oeste de Tripoli) com a participação de dois mil dignitários e líderes de tribos líbias, decidiu formar uma força militar visando purgar a cidade oeste dos islamitas e outras milícias, dependendo da câmara das operações dos revolucionários de Líbia.

Esta coligação de tribos juntou-se à operação “Karama” dirigida pelo general reformado Khalifa Haftar, para repelir os islamitas e extremistas da Líbia. Os combates em Tripoli, que começaram desde 13 de Julho passado fizeram mais de 102 mortos e 452 feridos.

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