Um banco de desenvolvimento é aberto na cidade da Matola por quinze empresárias moçambicanas líderes de diferentes associações empresariais integradoras de mulheres empreendedoras das cidades de Maputo e Matola.
Trata-se da Caixa de Poupança e Crédito, instituição a ser oficializada num evento a contar com a participação de representantes do Governo central, entidades reguladoras das instituições financeiras, parceiros externos, entre outros convidados, e terá como principais produtos depósitos correntes, depósitos a prazo, pagamentos de salários e pensões, créditos ao investimento, ao agro-negócio, comércio e crédito ao consumo.
Fonte competente da sociedade financeira Gapi-SI explicou sobre o seu envolvimento no negócio sublinhando ter verificado que ela nascia da vontade de um grupo de mulheres empenhadas em apoiar outras mulheres a criarem e a desenvolverem negócios sustentáveis, através do financiamento e apoio de iniciativas empreendedoras. Avançou que, além de investir financeiramente, complementando os recursos próprios das mulheres, a Gapi-SI tem prestado assistência técnica na formação de quadros e na montagem de sistemas de gestão da nova instituição.
Importa explicar que a Gapi-SI é uma instituição financeira de desenvolvimento com capitais públicos e privados, incluindo organizações da sociedade civil, cuja missão é promover o empresariado nacional e contribuir para um sistema financeiro mais inclusivo e concebe e implementa programas combinando o apoio ao estabelecimento de instituições e instrumentos financeiros estruturados de forma a melhorar o acesso das micro e pequenas empresas nacionais a serviços financeiros.
Refira-se, entretanto, que em declarações recentes, segundo o Correio da manhã, Natividade Bule, membro do grupo dinamizador da iniciativa, sublinhou que a mesma visa mitigar os transtornos porque passa a maioria das moçambicanas quando pretende se atirar para a área de negócios.
Enfatizou que muitas empreendoras moçambicanas passam por imensas dificuldades para competir em pleno no mercado nacional, rotulando de “muito violentas” as exigências impostas pela banca comercial, incluindo de micro-crédito para se aceder aos seus serviços.