O ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, afirmou que o recente encontro realizado com os trabalhadores dos Transportes Públicos de Maputo, era para discutir a reivindição dos trabalhadores em relação ao aumento salarial em 9 porcento para completar os 17 por cento do aumento salarial. “O que eu fui discutir com os trabalhadores é que eles queriam encerrar as negociações para dar espaço a uma eventual greve, e eu fui fazer uma reabertura deste processo de negociações entre os TPM e o Governo representado pelo Ministério dos Transportes e Comunicações.
Falando à saida do Conselho de Ministros que se realizou esta terça-feira em Maputo, Zucula acrescentou que foi acordado ontem entre as partes que esta quarta-feira será apresentado pelo seu pelouro o roteiro das negociações e o estabelecimento dos prazos para se chegar a uma conclusão.
O ministro dos Transportes e Comunicações disse haver um mal entendido neste processo e há duas percepções diferentes. Por um lado, os trabalhadores dos TPM, apesar de estarem no sector dos transportes e, como o seu salário é pago pelo subsídio alocado pelo Estado, o aumento salarial tem que obedecer ao aparelho do Estado. “Neste caso, o aumento do aparelho do Estado foi de 8 porcento”, disse Zucula para depois acrescentar que o que acontecia no passado, é que não obstante o Estado tivesse estipulado um valor, a empresa aumentava mais uma parte de acordo com as suas condições financeiras na altura.
Zucula concluiu afirmando que actualmente os TPM não têm condições para prosseguirem com esses aumentos salariais.