Até Dezembro do ano corrente, o governo moçambicano vai concluir a construção de 34 novos postos de abastecimento de combustíveis de gasóleo, gasolina e petróleo nas províncias do Niassa, Cabo Delgado, Nampula, Zambézia, Tete, Manica, Sofala, Inhambane e Gaza, no âmbito da materialização do programa denominado “Incentivo Geográfico”, que tem como objectivo final aumentar a expansão do acesso à combustíveis líquidos nas zonas rurais, juntando-se aos dez até agora construídos e em pleno funcionamento.
Este facto foi tornado público pelo ministro da Energia do nosso país, Salvador Namburete, durante a recente visita que efectuou à província de Nampula, onde na vila-sede do distrito de Murrupula, inaugurou um dos postos entregues a uma gestão privada. Este programa iniciou a sua implantação em 2009, visando essencialmente garantir que todos os distritos do país tenham, pelo menos, um posto de combustível contribuindo para a redução das distâncias na aquisição destes líquidos no desenvolvimento das comunidades locais.
Os dez postos de abastecimentos de combustíveis construídos e em funcionamento estão localizados em Metangula, Marrupa, Mavago, no Niassa, Murrupula, Mogincual e Mossuril, em Nampula, Chigubo e Massangena e Gaza e Funhalouro e Mabote, na província de Inhambane.
Os trinta e quatro postos que serão construídos até Dezembro próximo vão ser implantados em Maua, Nipepe e Mecula, na província do Niassa, Nangade, Quissanga, Palma e Meluco, em Cabo Delgado, Nacarôa, Mecubúri e Lalaua, em Nampula, Gilé, Mopeia, Namacurra, Ile e Lugela, na Zambézia, enquanto em Tete estão abrangidos os distritos de Marávia, Macanga, Chiuta, Changara e Mutarara.
Cada posto de abastecimento a ser instalado tem um custo médio de nove milhões de meticais, e no rol dos distritos a beneficiarem deste projecto contam-se, ainda, os distritos de Tambara, Mussorize, Machaze e Macossa, na província de Manica, Chemba, Maringue, Machanga, Muanza, Cheringoma e Gorongosa, em Sofala, e em Inhambane Panda e Govuro. Também Gaza Chiculacuala e Mabalane constam da lista dos elegíveis para este ano.
Os custos, segundo Salvador Namburete, para a implantação destes postos, para além da construção civil do edifício, incluí ainda a instalação dos tanques de combustíveis, aquisição e instalação das bombas de sucção, sistemas eléctrico e de abastecimento de água com um furo e tanque elevado alimentado por uma electrobomba movida a energia solar que, para além de abastecer o posto, permite que as populações locais tenham acesso a água potável, sob condições a estabelecer entre os gestores e as autoridades.
Cada posto de abastecimento possui uma capacidade de armazenar dez mil litros de gasóleo, igual quantidade de gasolina e cinco mil de petróleo de iluminação.
Entretanto, a Presidente do Conselho de Administração do Fundo Nacional de Energia (FUNAE), Miquelina Menezes, que integrava a comitiva do ministro Salvador Namburete, depois de reconhecer que determinadas obras de construção de alguns destes postos de abastecimentos de combustíveis líquidos às zonas rurais apresentam alguns problemas de acabamento, prometeu tomar medidas para os empreiteiros que não honrarem com o estipulado no contrato dos projectos.
Os problemas que detectamos foram notificados em tempo útil aos empreiteiros para efectuarem as devidas correcções, como são os casos do piso desnivelado do pavimento , falta de água e outras situações cuja qualidade é questionável a olho nu, explicou a PCA do FUNAE.
Miquelina Menezes adiantou, ainda, que para os novos contratos, a sua instituição vai actuar com maior rigor na área de construção civil, pois que, tratando-se da parte mais importante e fundamental para a edificação destes postos de abastecimento, pode, em caso de deficiência, comprometer todas outras componentes dos projectos que, futuramente, vão apresentar um desenho arquitectónico diferente dos actuais.
