A Assembleia da Republica (AR), o parlamento moçambicano, candidatou, esta Segunda-feira (15), em Mangochi, no Malawi, o deputado Zeca Morgado a membro do Comité Executivo do Fórum parlamentar da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A Presidente da AR, Verónica Macamo, disse que a escolha de Morgado para candidato a membro daquele órgão de gestão do Fórum Parlamentar da SADC, surge da necessidade de Moçambique continuar a dar o seu contributo na discussão de políticas e programas que visem o desenvolvimento económico e Social da região e de todo o continente.
“Pelo trabalho que Moçambique vem desenvolvendo a nível do Fórum Parlamentar da SADC, estamos convictos de que o deputado Morgado será efectivamente eleito para aquele órgão”, indicou Verónica Macamo, que se encontra em Mangochi a participar na 32ª Assembleia plenária do Fórum parlamentar da SADC.
Segundo ela, a presença de Moçambique naquele órgão executivo é forma de garantir a contribuição do pais na tomada de decisões sobre assuntos como são os casos do HIV e SIDA, pobreza, corrupção, boa governação, cooperação internacional, fiscalização da gestão de fundos públicos, entre outros.
Os estatutos do fórum parlamentar da SADC referem que quando um deputado cessa funções no Comité executivo não tem direito de se recandidatar, cabendo aos parlamentos nacionais a indicação de um outro deputado para o órgão. A ser eleito, Zeca Morgado vai substituir a Verónica Macamo.
Actualmente, o deputado Zeca Morgado é chefe do Grupo Nacional Junto do Fórum parlamentar da SADC e pertence ao Comité para o Comércio, desenvolvimento e integração regional. Fazem, ainda, parte do grupo nacional os deputados Nyeleti Mondlane, Rosa da Silva e Albano Bulaunde.
O Fórum Parlamentar da SADC, que decorre em Mangochi, até a próxima Sextafeira, sob o lema “reforçando o papel dos parlamentos na fiscalização orçamental e governação económica nos países da SADC”, já discutiu várias questões com enfoque a fiscalização de fundos dos estados membros usados pelos governos, o empoderamento da mulher, e HIV e SIDA.
