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Xiconhoquices da semana: Nova eliminação dos Mambas; Corrupção na importação de combustível; Informe da PGR

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Nova eliminação dos Mambas

A nossa selecção nacional de futebol, os Mambas, é uma verdadeira vergonha de proporções nacionais. Em partida de estreia na Taça COSAFA, Moçambique sucumbiu diante da República Democrática do Congo, perdendo por uma bola a zero, na prova que decorreu na Namíbia, estando já fora da competição. O afastamento da equipa de todos nós não é uma surpresa, até porque já estamos habituados a essa situação. O mesmo sucedeu- se com o CAN-interno, em que o combinado nacional ficou de fora após o empate frente a sua congénere da Zâmbia. Além dessas competições, Moçambique está fora CAN-2017 e do Mundial. Ou seja, os “Mambas” estão eliminados em todas as competições, nomeadamente CAN Interno, Apuramento para Mundial, CAN 2017, e taça COSAFA. O pior de tudo é que se continua a investir nesta selecção e não há registo de ela ter trazido alegria aos moçambicanos num passado recente. Que vergonha de selecção!

Corrupção na importação de combustível

Parece que hoje em dia a corrupção em Moçambique já é uma prática bastante normal, e vai prosseguindo em lume brando, sob olhar cúmplice e sereno ds autoridades competentes. Há cada dia que passa, a corrupção vai ganhando espaço. Desta vez o sector mais visível é a de importação de combustível. A título de exemplo, um estudo do Centro de Integridade Pública(CIP) apurou que a sobre-facturação nas importações de combustíveis líquidos é um dos cinco casos “mais gritantes” de corrupção em Moçambique e que totalizam 390 milhões de dólares norte-americanos, apenas 3 anos. O preço do barril de petróleo tem vindo a conhecer sucessivas quedas ao longo dos últimos 4 anos. Essas reduções deveriam reflectir-se na factura que todos os meses o Banco de Moçambique tem de pagar pela importação de combustíveis, porém, não tem estado a acontecer.

Informe da PGR

A Procuradora-Geral da República, Beatriz Buchili, devia envergonhar- -se de vir ao público para ler um documento de matriz poética, cheio de nada e de nenhuma coisa. Com situações bastante preocupantes que o país atravessa nos últimos dias, é um insulto aos moçambicanos o facto de a Procuradora-geral proferir discurso cheio de parra e uva nenhuma. Nesta quarta-feira (22), Buchili foi ao Parlamento apresentar o informe anual enfadonho sobre a situação da justiça no país. Esperava-se que abordasse a questão responsabilização dos autores da dívida contraída com aval ilegal do Estado para as empresas EMATUM, PROÍNDUCUS e MAM. O informe da Procuradora- -geral é o segundo desta legislatura, e foi apresentado igualmente num momento em que se aguarda esclarecimento de raptos de pessoas portadoras de albinismo e a denúncia de casos de corrupção e de violação dos direitos humanos.

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