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Xiconhoquices da semana: Deficientes motores enfrentam dificuldades de mobilidade no Parlamento; Condições da obra da Jat ; Polícia continua a usar balas reais contra cidadãos indefesos

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes xiconhoquices na semana finda:

Deficientes motores enfrentam dificuldades de mobilidade no Parlamento

Os deficientes físicos têm tido grandes dificuldades quando se deslocam a alguns edifícios públicos sendo, sem dúvidas, o principal problema para esse grupo de pessoas em Moçambique, embora exista uma lei que lhes garante o direito a terem as condições adequadas de circulação nesses locais. Porém, o exemplo mais vergonhoso vem de onde menos se espera, designadamente da Assembleia da República, a dita casa do povo. O Parlamento moçambicano que, por obrigação, devia criar condições, como por exemplo a construção de rampas, que possam permitir que indivíduos deficientes físicos tenham acesso ao edifício é o principal violador desse regulamento. É triste e bastante preocupante assistir todos os dias ao sofrimento por que passa o deputado da Renamo para representar o povo que o elegeu.

Condições da obra da Jat

O acidente que ocorreu em Maputo na obra a cargo da empresa Jat-Construções, uma sociedade de capitais portugueses e moçambicanos, é sintomático do descaso a que centenas de trabalhadores moçambicanos estão sujeitos. É inexplicável que um empreendimento que colecciona uma lista infindável de inobservância de medidas de segurança prossiga sob o olhar impávido das autoridades do Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social. O pior foi ter-se ignorado o facto de o principal construtor ser a Britalar, a mesma empresa que executou as obras de má qualidade no prolongamento da Avenida Julius Nyerere, na capital moçambicana. Quanta Xiconhoquice!

Polícia continua a usar balas reais contra cidadãos indefesos

A Polícia da República de Moçambique (PRM) parece adorar a má fama que tem pelos quatro cantos do mundo. Um morto e seis feridos é o resultado de confronto, no passado domingo (12), entre agentes da PRM e vários cidadãos na vila municipal de Nhamatanda, na província central de Sofala. O conflito teve início quando os indivíduos exigiram que as autoridades policiais entregassem um sujeito considerado criminoso, por alegadamente ser o responsável por vários crimes que aterrorizam a vila, para que fosse linchado visto que a justiça não estaria a fazer o seu trabalho. Mas a Polícia, no lugar de usar meios adequados para dispersar os populares indefesos, usou balas reais, atirando a matar.

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