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Xiconhoquices da semana: BM não paga energia; Directora do GABINFO nomeia irmão para Administrador da TVM; Mais dinheiro para RM e TVM do que INGC

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

BM não paga energia

Esperava-se que uma instituição do Estado ou pública serve-se de exemplo para outras instituições, mas não é o caso do Banco de Moçambique. À semelhança de muitas outras insituições públicas e/ou estatais, o nosso Banco Central também consome energia sem pagar. Ou seja, o Banco de Moçambique deve mais de 20 milhões de meticais em energia consumida a empresa Electricidade de Moçambique (EDM). Para além disso, esta instituição financeira deve mais de 15,5 milhões de meticais em outros bens ou serviços que adquiriu à EDM. É preocupante quando se assiste a uma situação dessa natureza por parte de uma empresa pública. O mais caricato é que se tratasse-se de um singular com um factura de energia em atraso, a EDM já lhe teria privado ao fornecimento da corrente eléctrica. Quanta Xiconhoquice!

Directora do GABINFO nomeia irmão para Administrador da TVM

A falta de escrúpulo por parte de alguns cidadãos moçambicanos é deveras preocupantes. Na maior cara de pau, a directora do Gabinete de Informação (GABINFO), Emília Moiane, depois de ter inventado taxas estúpidas para os meios de Comunicação Social, nomeou o seu próprio irmão para o cargo de Administrador da Televisão de Moçambique (TVM). Diante desse flagrante caso de nepotismo, a directora do GABINFO também violou a Lei de Probidade Pública. É vergonhoso quando assistimos a esse tipo de situações em instituições públicas. Essa é, sem dúvidas, uma das razões que contribuem para que a emissora nacional de televisão continue a prestar péssimo serviço público aos moçambicanos.

Mais dinheiro para RM e TVM do que INGC

Só um Governo sem agenda como o Executivo de Filipe Nyusi é capaz de tamanho absurdo. Numa situação em que o país precisa de previnir calamidades e dar assistência a populações que vivem sob à ameaça de diversas calamidades naturais, o Governo da Frelimo investe nos seus órgãos de propaganda, nomeadamente a Rádio Moçambique (RM) e a Televisão de Moçambique (TVM). Ou seja, este ano o Governo da Frelimo vai subsidiar a rádio e televisão públicas em mais de 1 bilião de meticais. De lembrar que o Executivo de Nyusi deixou o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) desenrascar-se em acções de emergências durante época chuvosa 2017/2018 com apenas 145 milhões meticais. Eis mais uma prova de que este Governo preocupado com a vida dos moçambicanos.

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