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Xiconhoquices da semana: Falta de dinheiro para reassentar vítima da lixeira; Dívidas ilegais; Falta de dinheiro para combate à corrupção

Xiconhoquices da semana: Novo Regulamento de Transporte em Veículos Automóveis; Passaporte falso de Nini sem falsificadores; Campanha eleitoral da Frelimo

Os nossos leitores elegeram as seguintes Xiconhoquices na semana finda:

Falta de dinheiro para reassentar vítima da lixeira

É, na verdade, bastante revoltante a insensibilidade por parte do Governo da Frelimo em relação ao povo moçambicano que todos os dias paga com o suor do seu trabalho as mordomias do bando de impodutivo que dirige os destinos do país. Por exemplo, o Governo diz que está em curso um plano de reassentamento de 1.750 famílias que se encontram nas cercanias da lixeira de Hulene, na cidade de Maputo, num programa que está orçado em pouco mais de 99 milhões de dólares norte-americanos. O mais caricato esse valor é menos do que o Executivo gastou na amortização das dívidas contraídas ilegalmente. Na verdade, esse facto não surpreende, pois já é sabido o descaso do Governo da Frelimo em relação ao bem- -estar dos moçambicanos.

Dívidas ilegais

O Governo moçambicano prossegue de Xiconhoquice em Xiconhoquice. Desta vez, sem antes ter sido esclarecido os contornos das dívidas ilegalmente contraídas pelo Governo de Guebuza, o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, José Pacheco, encheu a boca para anunciar que decorrem negociações com o banco russo VBT para sanar as dívidas ilegais. Essa Xiconhoquice foi avançada durante a visita do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Serguei Lavrov. A intenção não deixa de ser boa, mas o mais importante ainda não foi esclarecido. Os moçambicanos estão à espera de ver responsabilizados os indivíduos envolvidos nessa mega- burla que colocou um país numa crise sem precedentes.

Falta de dinheiro para combate à corrupção

A desculpa de falta de dinheiro é sempre invocada para justificar a incompetência do Governo da Frelimo. A título de exemplo, há quatro anos que o Combate à Corrupção em Moçambique é feito sem um Plano Estratégico, o último findou em 2014 e a falta de dinheiro ditou que o novo Plano só fosse lançado na última quarta-feira (07). Na verdade, desde que Filipe Nyusi assumiu a governação de Moçambique que a corrupção tem aumentado, assim o indica a Transparência Internacional, porventura relacionado com os cortes orçamentais que a instituição que tem a missão de combater este mal tem sofrido. Na verdade, há falta de vontade política em colocar fundos nas instituições de combate à corrupção porque o Governo da Frelimo é constituído por um bando de corruptos.

 

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