Os nossos leitores nomearam as seguintes Xiconhoquices na semana finda:
Falta de dinheiro para resolver problema de água em Maputo
É impressionante a inércia do p Governo da Frelimopara resolver assuntos que inquietam os moçambicanos. Para justificar a incompetência dos sucessivos Governo em aumentar a capacidade da barragem de Corumana e arranjar 200 milhões de dólares norte-americanos para construir a barragem de Moamba Major, a ARA sul afirma que a pouca chuva na Região Sul de Moçambique e Swazilândia dita maiores restrições no fornecimento de água potável às cidades de Maputo, Matola e Boane. Para um Governo que está sempre de braços cruzados e à espera de um milagre, já era de se esperar esta situação que se vive em Maputo, Matola e Boane.
Alta Autoridade da Indústria Extractiva adiada
O Governo de Filipe Nyusi é especialista em furtar-se das suas responsabilidades. A situação mais recente de descaso tem a ver com a instalação da Alta Autoridade da Indústria Extractiva (AAIE) que, por força da Lei de Minas, deveria ter entrado em funcionamento a 18 de Agosto de 2015. Até então o Governo não tem data prevista para sua instalação. Esta instituição teria como função não só auditar mas também fiscalizar as actividades relacionadas com as receitas e os recursos financeiros no sector extractivo. Mas tudo indica que o Governo tem medo de ser fiscalizado e auditado. Aliás, é preciso lembrar de que a AAIE nunca foi de agrado do Executivo da Frelimo que em 2014 opôs-se a sua criação.
Mais dinheiro na EMATUM
A cada dia que passa o Governo de Filipe Nyusi demonstra o quão está empenhada em empurrar aos moçambicanos para o abismo. Após cortar 80,4 milhões de meticais do subsídio para os médicos estagiários, o Executivo de Nyusi afundou mais 119 milhões de meticais na falida Empresa Moçambicana de Atum (EMATUM), durante o ano passado. Ou seja, durante o exercício económico de 2017 o Executivo foi buscar ao erário 119,2 milhões de meticais que injectou na EMATUM como forma de realizar o Capital Social da falida e inviável empresa que há mais de um ano não pesca nem magumba. Hoje, o país enfrenta uma da suas piores crises devido aos empréstimos ilegais em mais de 2 biliões de dólares norte- -americanos contraídos pelas EMATUM, Proindicus e MAM.