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Xiconhocas da semana: Sul-africanos xenófobos; Nini Satar; Patrão que matou empregado a murro

Xiconhoquices da semana: Investimentos do Banco Mundial em combustíveis fósseis; Endividamento das Empresas Públicas; Crise de gás de cozinha

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Sul-africanos xenófobos

A última coisa que não queríamos ter presenciado é ver irmãos, que devido a questões fronteiriças vivem noutro território mas são iguais a nós, a expulsarem-nos da sua nação como fôssemos cães, principalmente vira-latas. O que nos indigna é o facto de termos sofrido esta humilhação de gente que um dia veio ao nosso país mendigar uma séries de condições de vida quando fugiam do apartheid. Ninguém imagina que os sul-africanos tinham memória tão curta, sobretudo uma mente tacanha. Um dia, as mesmas pessoas que nos submeteram a sevícias de forma surpreendente e pilharam os nossos bens, para não falarmos de mortes e feridos, virão novamente pedir-nos colo. E podem vir à vontade porque não somos baixos como eles.

Nini Satar

O cidadão Nini Satar, que judicialmente goza de liberdade condicional, pediu permissão ao Estado moçambicano para ir a Índia cuidar da sua saúde. Contudo, contra todas as nossas expectativas, o visado está a passar férias infinitas em Londres. Será que no dia em que ele regressar ao país irá directamente à cadeia por ter violado as normas? Ou a Justiça vai fechar os olhos e fingir que nada se passou? Nini não podem desacatar a Justiça de forma tão aberta como o faz. Alguém deve impor ordem nisto antes que ele se torne um exemplo não recomendável para os outros cidadãos que gozam ou que vierem a gozar da liberdade condicional. Para já, o que é que a Justiça está a fazer para trazer Nini de volta a Moçambique para que cumpra a sua pena nos moldes traçados na sentença que ainda pesa sobre os seus ombros.

Patrão que matou empregado a murro

Há dias, no bairro da Coop, em Maputo, um indivíduo de 35 anos de idade, cujo nome não foi revelado pela Polícia, espancou o seu empregado doméstico, de 27 anos de idade, até à morte, por motivos ainda desconhecidos e tentou ensaiar uma fuga mas caiu nas mãos dos agentes da Lei e Ordem, estando, agora, a ver o sol aos quadradinhos. O que não cabe nas nossas mentes é como é que alguém tem a coragem de ver um cidadão a morrer nos seus braços à porrada sem se comover. Na verdade só um indivíduo no mínimo doido é que pode ter cometido este crime. É arrepiante que assassinar alguém, a sangue frio, seja tão banal nos últimos dias e os promotores desses actos não estejam a ser punidos como deve ser. Alguém que mata outro ser humano a paulada ou a socos não se difere de um canibal, que degusta da carne do seu concidadão com maior prazer. Isto é selvajaria!

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