Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:
Soldados que violentaram jornalistas
A cada dia que passa fica-se com a impressão de que, além da Força de Intervenção Rápida, as Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) são constituídas por jovens desprovidos de neurónios. Não é que um grupo de soldados (leia-se Xiconhocas), por alguma carga de água, decidiu violentar o chefe da Redacção, Alexandre Rosa, e o operador de câmera, Cláudio Timana, da Televisão Independente de Moçambique (TIM). Os jornalistas foram brutalmente espancados até perderem os sentidos, no bairro Mussumbuluko, no município da Matola.
Membros da Frelimo na Matola
A intolerância política também devia ser considerada doença pela Organização Mundial da Saúde à semelhança do alcoolismo, pois há um bando de Xiconhocas que age como se estivesse sob efeito de algum entorpecente. Na Matola C, um grupo de jovens vestidos com camisolas do partido Frelimo tentou impedir a acção de campanha do candidato à edil pelo MDM. Diferente dos outros cruzamentos festivos com grupos trajados com as cores do partido no poder este só não degenerou em violência pela pronta intervenção da equipa do candidato que optou por seguir por outra via.
Polícia moçambicana
A Polícia da República de Moçambique (PRM) é Xiconhoca por exclência. Ela contínua a mostrar a sua ineficiência para estancar a criminalidade, sobretudo a onda de sequestros que se alastrou em porporções alarmantes. Na semana finda, numa vã tentativa de mostrar trabalho, a PRM na província de Maputo apresentou à Imprensa um suposto cabecilha de uma gangue de sequestradores e assaltantes à mão armada nas cidades de Maputo e Matola.