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Xiconhocas da semana: Joaquim Chissano; Agressor de sobrinha; Agentes do Estado que avalizaram dívidas

Xiconhocas da semana: Lizha James; Atanásio M’Tumuke; Standard Bank

Os nossos leitores elegeram os seguintes Xiconhocas na semana finda:

Joaquim Chissano

Algumas vezes, de boca fechada, o antigo Presidente moçambicano, Joaquim Chissano, costuma a ser um grande poeta. Porém, o ex- -estadista prefere perder as estribeiras e expelir umas frases nos antípodas da sensatez. A título de exemplo, Chissano considerou, nesta semana, precipitadas as conclusões sobre as dívidas escondidas em Moçambique, defendendo que o processo de investigação deve ser feito com calma porque envolve pessoas com “certa integridade”. Na verdade, o que Chissano quis dizer é que as dívidas deviam continuar escondidas por terem sido contraídas ilegalmente por um camarada seu. Esta só pode ser atitude de um Xiconhoca por excelência.

Agressor de sobrinha

Há indivíduos que merecem pena capital, devido a tamanha barbaridade que cometem. É o caso do sujeito, de 22 anos de idade, que assassinou a sua sobrinha de quatro anos de idade, com recurso a uma garrafa partida, no bairro Ferroviário, na capital moçambicana. Além de acabar com vida da sobrinha, o jovem feriu a irmã com a mesma garrafa. Não se sabe ao certo o que terá motivado ao Xiconhoca a cometer este crime horrendo. Mas o certo é que o indivíduo dessa estirpe deve mofar numa minúscula cela, sem pão e, muito menos, água.

Agentes do Estado que avalizaram dívidas

O bando de mafiosos que endividaram o país em milhões, milhões de dólares norte-americanos continuam à solta. Os Xiconhocas, por sinal agentes do Estado, endividaram Proindicus e MAM no triplo do que seria necessário. Os agentes ligados aos ministérios da Economia e Finanças, do Interior, da Defesa e do Serviço de Informação e Segurança do Estado (SISE) com beneplácito do então Presidente da República, Armando Guebuza. Embora conhecidos os rostos dos Xiconhocas que empurraram Moçambique à beira do colapso, a Procuradoria- geral da República continua a fingir que procura os envolvidos nessa burla qualificada.

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